Programa
O mundo mágico onde o tempo desacelera; o rio das Cigarras; a tradição do linho; a jóia escondida da Beira Baixa; as aldeias de xisto e granito; o regresso às origens e as tradições rurais; as iguarias gastronómicas do rio Zêzere
A Borealis convida a uma escapadela de dois dias nas serranias do distrito de Castelo Branco, por entre as quais serpenteia o rio Zêzere, o segundo maior rio inteiramente português. Este rio nasce na Serra da Estrela, a 1900 metros de altitude, e o seu nome, de origem árabe, significa “rio das Cigarras”. Nas suas margens surgem pequenas aldeias, portas para um mundo mágico, onde o tempo desacelera. Habitadas por gente acolhedora, ávida por partilhar histórias, lendas e tradições, estes recantos contam-nos segredos de um passado longínquo e presenteiam-nos com iguarias gastronómicas, confecionadas segundo receitas que passam de geração em geração. Outro tesouro da região é o linho, trabalhado “à moda antiga”, em teares e com recurso a técnicas de outros tempos.
Além de costumes e tradições que deleitarão todos os nossos sentidos e nos farão embrenhar nas rotinas dos nossos antepassados, esperam-nos paisagens deslumbrantes, ruas sinuosas e fachadas de xisto ponteadas por seixos redondos e brancos que espreitam por entre as cores da paisagem natural e o impressionante rio Zêzere, imponente e soberano no horizonte.
Aventure-se neste fim-de-semana repleto de tradições e de paisagens de uma beleza rural incomparável e deixe-se surpreender por esta região, dominada pelo misticismo do rio Zêzere.
Itinerário
D1 – À conquista do caminho do Xisto
Em terras albicastrenses, partimos à descoberta do Caminho do Xisto que nos levará até Janeiro de Cima. Percorrendo a velha estrada dos Covões, construída em 1912, encontraremos extensos campos cultivados, envoltos por grandiosos fortes em xisto e os caminhos pelos quais os antigos mineiros se dirigiam às explorações de ouro e estanho. Passaremos também pelo Açude do Esteiro, local propício a banhos na altura do Verão, e pelo Parque Fluvial de Janeiro de Cima, onde ainda hoje se vêem barcas atracadas. Antigamente, este era o único veículo que permitia atravessar de uma margem à outra, assim, se estivermos atentos, ainda ouvimos o ecoar das vozes dos aldeões a chamar “Ó da barca!”. Testemunho da criativa engenharia popular, a Roda de Janeiro de Cima evoca tradições antigas de rega, demonstrado a mestria dos habitantes em utilizar a água do leito do rio para o regadio dos terrenos mais próximos.
Por fim, chegados às ruas sinuosas da aldeia de Janeiro de Cima, poderemos apreciar a forma como os calhaus rolados de cores claras oriundos do rio Zêzere se juntam ao xisto escuro e embelezam muros e fachadas.
Aí, espera-nos ainda um delicioso e tradicional jantar desta região, repleto de iguarias típicas de comer e chorar por mais. Visitaremos também a Casa das Tecedeiras, local onde a tradição do linho é reinventada.
Pernoita em hotel de 4 estrelas.
Dificuldade
2 - MÉDIO BAIXO
Acumulado ascendente
327 M
D2 – Trekking pela aldeia branca de Pedrogão Pequeno
No coração da Sertã, por entre um mar de xisto, ergue-se a aldeia branca de Pedrogão Pequeno. Abraçada pelo Zêzere, por florestas riquíssimas e altos penedos, este afloramento de casas construídas com granito é também conhecido como a Jóia da Beira Baixa. As suas ruelas bem típicas escondem histórias, lendas e lembranças dos nossos antepassados que na época dos anos 50 vieram construir a barragem do Cabril. Mas não só de um passado tão recente vive esta aldeia centenária. Por entre o seu património mais relevante, deve-se destacar a Ponte Filipina, construída entre 1607 e 1610, aquando do domínio da dinastia filipina, que até à construção da barragem, se tratava da única ligação com o litoral; e a Igreja Matriz, edificada na primeira metade do século XVI e posteriormente remodelada, evidenciando influências barrocas, manuelinas e renascentistas.
Após mais um dia repleto a viver a boa vida borealis, início da viagem de regresso.
Dificuldade
2 - MÉDIO BAIXO
Acumulado ascendente
564 M
O que incluimos
O que está incluído:
Itens que estão incluídos no preço do evento
- O programa de trekking especificado
- Acompanhamento pelos divertidos guias e monitores Borealis
- Transporte em autocarro Braga-Porto-Coimbra-região do Zêzere-Coimbra-Porto-Braga
- Pernoita de 1 noite em hotel de 4 estrelas, com todas as comodidades de conforto de acordo com a tipologia, em quarto duplo, com wc privativo e com pequeno-almoço incluído
- Jantar em restaurante típico, com entradas, dois pratos principais, sobremesa e bebidas (sábado)
- Visita a Casa das Tecedeiras e demonstração do processo de tecelagem
- Seguro de acidentes pessoais
- Reportagem fotográfica digital do evento
O que não está incluído:
Itens que não estão incluídos no preço do evento
- Alimentação e refeições não mencionadas acima
- Extras e opções
A Borealis está disponível para adicionar serviços adicionais ao programa base, com um suplemento extra associado, de forma a simplicar a organização da sua viagem e a maximizar a sua experiência na natureza, como:
- Estadia em quarto single (+ — eur/pax)
- Almoço volante (tipo meal-box), para domingo (+– eur/pax)
Para tal, basta que indique no momento da reserva a sua pretensão.
Nota: A estadia em quarto single está sujeita a confirmação de disponibilidade; pelo que um dos membros da nossa equipa irá entrar em contacto. O respetivo suplemento será solicitado no dia do evento.
Horas e pontos de encontro
- BRAGA, no Via Nova Shopping – Hipermercado E.Leclerc (junto ao parque de estacionamento e posto de combustível)
- PORTO, no Hospital de S. João (em frente à estação de metro do Hospital de S. João, junto à Circunvalação)
- COIMBRA, junto à Estação de Comboios de Coimbra, o embarque será nas paragens de autocarro, do lado do rio, próximo da praça de táxis)
As horas serão enviadas oportunamente ao grupo de participantes inscritos.
Conheça as regras e recomendações no transporte em autocarro.